Líderes de movimento contra corrupção prometem manter pressão popular

 

Por Agência Brasil

BRASÍLIA – Após catalisar a insatisfação popular com a corrupção e a impunidade e estimular milhares de pessoas a aproveitarem o Dia da Independência para protestar, os idealizadores da Marcha Nacional Contra a Corrupção garantem que, se depender deles, a pressão popular por mudanças vai continuar.

“Nossa ideia agora é aproveitar a grande adesão e partir para manifestações pontuais, tentando mudar aos poucos as leis atuais. A marcha foi um evento genérico contra a corrupção. Agora, iremos atrás de mudanças efetivas”, explicou Luciana Kalil, uma das organizadoras do ato. Segundo ela, o grupo planeja colher assinaturas para apresentar projetos de lei de iniciativa popular com o objetivo de, por exemplo, extinguir o voto secreto na Câmara dos Deputados e no Senado.

Segundo José Jance Marques, que ajudou na divulgação da marcha, os organizadores planejam esperar a reação dos políticos, “que devem ter entendido o recado”, para então planejar os próximos protestos. “A cobrança tem que continuar e, depois de ontem, não dá para deixar passar em branco essa oportunidade. A ideia é sim fazer outros atos”, disse Jance, lembrando que a página da marcha no site de relacionamentos Facebook continuará ativa.

Promovida em várias cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a marcha levou, somente em Brasília, entre 25 mil e 30 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios. Precisar o número exato de participantes é quase impossível já que, na capital federal, muita gente que assistia ao desfile oficial de 7 de Setembro aderiu ao protesto.

“O resultado foi positivo e nos surpreendeu demais. Com a adesão de parte do público que estava na Esplanada para assistir ao desfile, conseguimos fazer com que o número de participantes fosse muito maior que as 25 mil confirmações que tínhamos no Facebook”, avaliou Luciana, destacando que a marcha obteve inclusive a atenção da imprensa internacional, com pedidos de entrevistas feitos por jornais da Alemanha, dos Estados Unidos e da Argentina.

Para Luciana, a população está cansada e descrente com as tradicionais formas de organização política e, por isso, não cabia criticar alguém em particular na manifestação. “Fomos procurados por alguns partidos e políticos que queriam que levantássemos bandeiras específicas, contra alguém em particular, mas nunca aceitamos isso. Conseguimos realizar uma marcha apartidária.”

O apartidarismo levou Luciana e outros organizadores a ouvir acusações de não terem “formação política”, o que ela admite, e não vê como algo ponto negativo. “Eu realmente não tenho muito conhecimento sobre os partidos políticos e nunca havia participado de manifestações. Fizemos a coisa toda de forma amadora e não sabíamos nem o que fazer quando vimos tanta gente reunida. Só que, além da indignação, foi justamente o caráter apartidário da marcha que motivou tanta gente a participar. Ninguém ali queria empunhar a bandeira de qualquer partido, mas sim, a do Brasil.”

Para o cientista político Luciano Dias, o desafio dos organizadores da marcha será transformar a manifestação apartidária de insatisfação popular em algo capaz de promover transformações políticas reais. Para ele, embora seja uma iniciativa importante, a crítica genérica à corrupção é pouco eficaz.

“A marcha foi uma iniciativa importante. A questão agora é se essa manifestação conseguirá se tornar um movimento político. E, para isso, é preciso ter um objetivo claro, como a aprovação de uma nova legislação anticorrupção”, destacou o especialista.

Sobre a diferença entre a marcha e outras iniciativas que não obtiveram o mesmo respaldo popular, como a tentativa de partidos de oposição de instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), o cientista respondeu que a “a oposição não tem legitimidade para liderar um movimento contra a corrupção, pois ela também tem problemas nesse sentido”.

O apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), segundo Luciana, só se concretizou nos últimos dias antes da marcha e foi mais de ordem institucional. Tanto que, garante ela, foram os próprios manifestantes que contribuíram para a confecção de cerca de 20 mil panfletos de divulgação do ato e para a compra do tecido e da tinta usada para as faixas contra a corrupção.

“Durante todo o tempo, destacamos muito a responsabilidade de cada um e que qualquer mudança só será possível com a união do povo. Deu para ver que está todo mundo insatisfeito e que há uma vontade de mudança muito grande, afirmou a vendedora autônoma.

Fonte: Agência Brasil

Embraer e israelense Elbit formam joint venture na área de defesa

Por Stella Fontes | Valor

SÃO PAULO – A israelense Elbit Systems informou hoje que assinou, por meio de sua subsidiária brasileira, a AEL Sistemas, uma série de acordos com a Embraer Defesa e Segurança, que resultam na constituição de uma joint venture, batizada Harpia Sistemas, com sede em Brasília.

A fabricante de aeronaves Embraer, por meio de sua subsidiária para a área de segurança, terá participação de 51% na Harpia, enquanto a companhia israelense, via AEL, ficará com a fatia restante.

Segundo a Elbit, os acordos resultaram ainda na aquisição de 25% da AEL pela Embraer Defesa. A Harpia se concentrará no desenvolvimento de sistemas para aeronaves não tripuladas e simuladores.

Fonte: Valor Econômico

Faça o que eu quero, e não reclame do que eu faço.

A liberdade de opinião do ponto de vista das esquerdas sul-americanas.

“Se tivesse que decidir se devemos ter governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último” Thomas Jefferson, (1743 – 1826), estadista e ex-presidente dos EUA”

Por Sagran Carvalho.

Amigos,

Desde a redemocratização brasileira ouvimos a militância, os partidos e os políticos esquerdistas bradarem e se orgulharem de sua luta histórica pela defesa dos interesses da sociedade, tendo até pego em armas para combater o regime Militar. Alegam que lutavam pela defesa da democracia…

E com a vitória em 2002, este discurso ganhou força exponencialmente.

Nos países sul-americanos onde chegaram ao poder, em maior ou menor escala o discurso se repetia.

Mas havia um problema que apesar da vitória ainda persistia e teria que ser solucionado:

A imprensa livre, que é um preceito fundamental em qualquer  democracia.

Para eles a democracia deve ser exercida, desde que não haja uma oposição política, ética e crítica. Desta forma o controle da imprensa se tornou imperativo, e as maneiras para se conseguir isto foram postas em marcha.

Na Venezuela, Equador e Bolívia estas ações foram bem sucedidas, com fechamento de jornais, televisões e rádios que se opunham as ações do governo central. Os judiciários  conjuntamente com os Parlamentos, ambos dominados por aliados, deram todo o apoio “legal” necessário à aplicação e aprovação das novas leis restritivas direcionadas à imprensa.

No Brasil, Lula, durante os oito anos de seu mandato tentou em vários momentos enviar ao Congresso novo marco regulatório da imprensa com o mesmo intuito, na tentativa de encobrir os vários escândalos protagonizados durante sua gestão. Porém, devido a repercussão negativa da sociedade, da imprensa e de alguns órgãos internacionais de direito a liberdade de expressão seu intento foi abortado. Nem com uma popularidade beirando os 80% de aprovação foi capaz de dissuadir a opinião pública que era totalmente contrária ao controle censor  dos meios de comunicação.

Agora vemos novamente a tentativa de seu partido com o apoio da sua sucessora na defesa deste tema no Encontro Nacional que terminou no ultimo domingo. Tudo isto após  as graves denúncias de corrupção e governo paralelo que atingiram o núcleo do poder.

Defendem a censura como meio de perpetuação no poder.

Usam argumentos estapafúrdios que não encontram sustentação nem em sua base aliada. Querem impor à sociedade o dever de concordar com seus atos e abafar o direito da discordância.

Cuidado, pois se uma lei destas for aprovada, estaremos muito próximos de nos tornarmos a maior ditadura proletária do mundo, seguindo o exemplo cubano que com  tanto ardor a esquerda defende e tem como exemplo a ser seguido.

Viva, Chaves, Evo, Raul  e Fidel!…estamos no caminho.